A apresentação contou com participações de Antônio Nóbrega, Juliana Linhares e André Kolodiuk e marcou o início das celebrações do cinquentenário da OSRN, reconhecida em 2025 como Patrimônio Cultural e Imaterial do Rio Grande do Norte.
Realizado no Espaço Cultural João Paulo II (Papódromo), o concerto contou com a presença da governadora Fátima Bezerra, que destacou a importância da orquestra para a identidade cultural potiguar. “A Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte é parte da história do nosso povo. O reconhecimento como patrimônio cultural e imaterial traduz o valor de uma instituição que forma públicos, garante acesso à cultura e projeta o Rio Grande do Norte para além de suas fronteiras”, afirmou a governadora.
Sob regência do maestro Linus Lerner, a apresentação integrou a programação oficial dos 50 anos da OSRN, que serão completados em março de 2026. O concerto contou com participação do multiartista Antônio Nóbrega como convidado central, além da cantora Juliana Linhares e do violinista André Kolodiuk, spalla da orquestra, propondo um diálogo entre a música de concerto e a cultura popular brasileira.
Para a secretária de Estado da Cultura, Mary Land Brito, “a OSRN chega aos seus 50 anos com uma trajetória que se confunde com a própria história cultural do Rio Grande do Norte. O reconhecimento como patrimônio imaterial reforça a necessidade de preservar essa memória e, ao mesmo tempo, garantir futuro para a orquestra”, declarou.
O presidente da Fundação José Augusto (FJA), Raimundo Alves, destacou o papel formativo e social da OSRN ao longo de cinco décadas. “A orquestra cumpre uma função pública essencial, que é a de levar a música de concerto a diferentes públicos e formar novas gerações. Celebrar seus 50 anos é reconhecer um trabalho contínuo de construção cultural no Estado”, afirmou.
Criada em 1976 e com primeiro concerto realizado em 1977, a Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte consolidou-se como um dos principais corpos artísticos do Estado. A programação comemorativa do cinquentenário seguirá ao longo de 2026, com ações que celebram a trajetória da OSRN e reafirmam seu papel como patrimônio cultural vivo do Rio Grande do Norte.
*Gláucia Lima

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